Review: Onirism

Um sonho lúdico entre fantasia e ação

Onirism é daqueles jogos que chamam atenção logo de cara pelo visual colorido, pelo clima de sonho acordado e pela promessa de uma aventura leve, mas cheia de personalidade. Misturando plataforma, exploração e ação em um mundo que parece saído diretamente da imaginação de uma criança, o game convida o jogador a se perder em cenários surreais e desafios criativos. Mas será que essa fantasia se sustenta ao longo da jornada? Vamos conferir nessa análise.


Uma aventura guiada pela imaginação

Em Onirism, acompanhamos Carol, uma jovem presa em um mundo onírico após um evento misterioso. A narrativa é simples, quase simbólica, e funciona mais como pano de fundo para a exploração do que como um roteiro carregado de diálogos ou explicações.

O jogo aposta em contar sua história através dos ambientes, dos inimigos e das situações apresentadas, reforçando a sensação de estar caminhando dentro de um sonho estranho, porém acolhedor.

Jogabilidade acessível e direta

A jogabilidade mistura elementos de plataforma 3D com combate em terceira pessoa. Carol utiliza armas mágicas e habilidades simples para enfrentar criaturas que parecem saídas de contos infantis distorcidos.

Os controles são responsivos e fáceis de aprender, tornando Onirism acessível para jogadores menos experientes. O foco aqui não é dificuldade extrema, mas fluidez e diversão.

Visual colorido e identidade própria

O grande destaque do jogo está em sua direção de arte. Os cenários são vibrantes, cheios de cores fortes e formas exageradas, reforçando a proposta de um mundo que não segue regras lógicas.

Cada área apresenta uma identidade visual distinta, o que mantém a exploração interessante e evita a sensação de repetição visual.

Trilha sonora e atmosfera

A trilha sonora acompanha bem o tom do jogo, alternando entre faixas suaves e outras mais agitadas durante os combates. Ela não tenta roubar a cena, mas ajuda a criar o clima de fantasia constante.

O conjunto audiovisual trabalha em harmonia para manter a sensação de estar vivendo algo entre o sonho e a imaginação infantil.

Limitações que ficam evidentes

Apesar do charme, Onirism apresenta algumas limitações claras. O combate pode se tornar repetitivo após algumas horas, e a variedade de inimigos é relativamente pequena.

Além disso, a narrativa mais abstrata pode não agradar jogadores que preferem histórias mais diretas ou bem explicadas.

A experiência no geral

Jogar Onirism é aceitar uma proposta mais leve e contemplativa. É um jogo que prioriza estilo, atmosfera e acessibilidade acima de profundidade mecânica ou desafio.

Ele não tenta ser grandioso, mas sim entregar uma experiência honesta, criativa e visualmente marcante.


Vale a pena?

Onirism é um indie que conquista pelo coração e pela imaginação. Mesmo com mecânicas simples e algumas repetições, sua identidade visual e clima de sonho fazem valer a jornada.

  • Pontos fortes: direção de arte criativa, clima onírico, jogabilidade acessível
  • Pontos a melhorar: combate repetitivo, pouca variedade de inimigos

Recomendado para quem busca uma aventura leve, estilosa e cheia de personalidade, especialmente fãs de jogos indie e experiências mais artísticas.

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