Como foi a Brasil Game Show 2023


Demorou um pouco mas chegou o momento, afinal, do dia 11 de outubro até aqui, com o texto ganhando vida, se passou um tempo considerável devido a minha nova e cansativa rotina, que contou com uma folga bem na abertura do evento. O destino esteve a favor e lá foi eu para meus 10 anos de Brasil Game Show, mas, como se fosse a primeira. Tecnicamente, ela foi uma primeira edição para o Waka no Sekai e para novas perspectivas e, a primeira edição do estagiário. Confira como foi a edição 2023 da BGS.


Uma edição diferente do que vimos antes

Os grandes eventos no Brasil têm mudado pouco com o passar dos anos e tendo alguns convidados, ou situações, sendo reprisadas até como uma forma de dar oportunidade para quem não conseguiu ir em uma edição anterior. A BGS 2023 acabou sofrendo algumas baixas esse ano, mas, conseguiu manter um dos nomes mais fortes do evento, mesmo iniciando pela piada involuntária de seu nome, com o guitarrista e compositor japonês Shota Nakama.


Entre retornos que estavam ausentes há um tempo tivemos Ned Luke e Shawn Fonteno, atores que dão vida a Michael de Santa e Franklin respectivamente em GTA V. Na parte de convidados senti que ficou um pouco fraco e, mesmo com alguns nomes que seriam curiosos e chamativos para o público, como além da dupla o ator Kenny James, dublador do Bowser. 

Além disso a edição parece ter sido voltada a tentar atrair um novo público, o que é sempre válido e bem vindo, não apenas para a saúde do evento mas também para que novidades possam ser vistas nas edições futuras. Com foco em influenciadores e Free Fire, essa parte dos famosos de internet engajarem público para o evento, me deu a sensação de ter sido fraco nesse ponto.

BGS para fãs de Sonic

Por outro lado, a edição ficou bem forte para os fãs de Sonic. Além da Sega presente com um estande grande, com Sonic e outros games como Like a Dragon (Yakuza), tivemos a Sonic Symphony tocando no evento com os preparativos de Shota Nakama e participação de um dos compositores originais da trilha sonora do ouriço azul, Jun Senoue.

Ausência da Triforce e o brilho dos arcades

Flagra no raro momento do estagiário trabalhando

Esse ano não tivemos as três grandes reunidas mais uma vez e, agora, além de não termos a participação da Microsoft mais uma vez, pela primeira vez, a Sony também ficou de fora e com isso, a Nintendo tinha tudo para brilhar. O estande desse ano ficou bem parecido com o do ano passado, com a diferença de muitos jogos que foram prometidos terem alguma localização, seus merchandisings estavam em outros idiomas que não pareciam o português.

Com isso, uma área que está sempre presente no evento acabou se destacando e ganhando mais visitas. A zona arcade foi um dos espaços mais divertidos para quem queria jogar um pouco, estivesse sozinho, acompanhado ou encontrando alguém para jogar junto por lá.


Desde alguns fliperamas com jogos de lutas, gabinetes de corrida, de jogos de tiros como um clássico do Jurassic Park (muito famoso no shopping em Santos) e um com armas de água, jogos de festa e máquinas para medir força, a área brilhou firme e forte para a audiência.


Encontros aleatórios brilharam


Tirando os momentos mais tradicionais, agendados e corriqueiros, tivemos alguns momentos aleatórios que renderam uma experiência diferente esse ano. Desde se ver dentro de uma social de marca e time famoso, ao lado de gente bem famosa parecendo uma cena de novela das sete, o encontro com alguns influenciadores proporcionaram bons momentos na BGS.

Primeiro foi, finalmente, encontrar o imundo azul do SMZinho que rendeu dois minutos bem divertidos e o registro. Depois o encontro com os SD Bomba e Muambros e muita resenha alternativa, inesperada e boa. No dia zero, dia de imprensa e VIPs, não se via muitos "influenciadores" pelo evento e, a maioria presente, estava em estandes e mais reservados. Ainda o dia rendeu encontro com o Raules, analista de Counter Strike.

Saldo final

Ao fim do dia, entre não conseguir gastar onde eu queria mas gastando em coisas que pretendia achar, não na BGS, a cobertura desse ano diferente e rendeu conhecer um lado que nem sempre é possível de ver, pelo foco em temas mainstreaming e entrevistas agendadas.

Confira também o vídeo da Estúdio Homies, nossa parceira

Como primeira BGS do Waka no Sekai essa edição foi melhor de visitar e aproveitar do que a do ano passado, onde também conta meu estado de espírito que já sabia e sentia que o projeto que eu estava, mesmo que meu lado se dedicasse para ser algo bom, nasceu morto por não depender apenas da minha vontade. Waka no Sekai me mostra como ideias e rumos que tinha em mente, funcionam e é bom você criar conteúdo se sentindo bem.

Ano que vem a BGS já está confirmada e vamos ver ao longo desse tempo quais serão as grandes atrações. Você esteve esse ano no evento? Conta pra gente o que você mais curtiu lá.

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