Protagonista bagre
Para começar nosso festival do bagre em Blue Lock, vamos falar de Yoichi
Isagi, o protagonista que, sim é atacante, contudo, tem medo de fazer gol.
Sim, Isagi não sabe fazer mas sabe achar o gol. Ele tem faro de gol enquanto
passa fome para fazer gol.
A história de Isagi começa com a final do torneio estudantil e, no lance final
que poderia render o título ao seu time, o bagre, digo, Isagi, chegou na cara
do gol e, invés de finalizar buscando a glória, ele tocou para um companheiro
que perdeu, ao melhor estilo Nilson (como machuca escrever isso mas a jogada é
igual).
Ao entrar para o Blue Luck, Isagi bagre mantém essa característica até
conhecer o único que, até o momento que estou no capítulo 32 do mangá, não
pode ser chamado em hipótese alguma de bagre: Shouei Barou, a máquina de fazer
gols!
Perdido em como ser útil em um time de 11 atacantes onde todos querem fazer
gol para avançar de fase, Isagi abraça seu "Faro do gol" e, até aqui, se torna
um Lucas Lima do Blue Lock. Não ironicamente o exemplo casa, afinal, Isagi
gosta de dar assistências e consegue alguns passes mágicos, contudo, eita
dificuldade de fazer um singelo gol.
O bagre dibrador
Meguru Bachira é aquele jogador muito do enganador, afinal, essa cara de
psicopata que tenta ser um Ronaldinho Gaucho japonês, é um bagre que dibra.
Bachira é viciado em passar por todo mundo na base da técnica e, na hora de
finalizar, baixa um espírito de Dodó para fazer gol bonito.
Contudo, se for bem marcado e impedido de dibrar, Bagre com força, se torna o
nosso Bachira. Mas quando o monstro interior despertar e ele empolga, jogadas
assim são possíveis:
Apesar de Bachira ter uma arma muito boa e que pode decidir um jogo, que é o
dibre, como ele inicia nos 11 piores jogadores do Blue Lock, você goste,
concorde, ou não, também acaba sendo um dos bagres do festival até aqui.
O bagre bichado
O bom de você ter uma amizade na medicina é que, às vezes, aquele atestado
médico maroto te salva. Principalmente quando o lugar pede um atestado
liberando a prática esportiva, é o caso aqui do nosso querido Hyouma Chigiri,
o misterioso bagre ruivo. Quer dizer, ele segura as pontas do time sendo um
zagueiro fixo na rotação do time, até descobrirmos o motivo do migué.
Chigiri perdeu toda vontade de jogar futebol e via no Blue Lock uma tentativa
de reascender essa chama, porém, ao ouvir a palestra de Jinpachi Ego, o bagre
resolveu que iria se tornar um dos piores, ser eliminado e abandonar de vez o
futebol. Isso porquê a princesa era um dos craques da sua região, até o dia do
acidente que rompeu seu LCA (Ligamento Cruzado Anterior). Acredite, essa é uma
das piores lesões no meio do futebol.
Sim, Chigiri entrou bichado (gíria comum do futebol para quando jogador já se
lesionou e pode voltar a ter, mais vezes, a lesão) no Blue Lock e foi
escondendo de todo mundo. Um dia, de tanto encher o saco, foi convencido pelo
bagre do Isagi de voltar a ter tesão pelo futebol e, assim, Ichigiri conseguiu
romper a corrente do medo e se libertou.
Pensa num bagre ensaboado, o bicho corre que só a porra, ao ponto do Júlio
Cocielo pensar o que ele faria num arrastão e ser cancelado pela opinião
pública. Chigiri é um bagre veloz e com bons fundamentos no futebol, a sua
arma da velocidade funciona melhor com mais metros a percorrer, ou seja, ele é
fraco no tiro curto, contudo, é bom em manter velocidade ao longo de uma
constante.
O bagre dos bagres
Bom, após apresentar o trio de bagres (meio que novamente mas, agora,
acompanhando melhor a obra) vamos falar sobre o maior bagre desse festival no Blue Lock: Igarashi Gurimuru. Ele não é bagre atoa, ele implora e reza pra ser
bagre. Ok, as presses dele são para conseguir fazer sua vida no projeto,
contudo, sabemos que ele vai de arrasta pra cima em condições normais de
temperatura e pressão.
Gurimuru tinha afazeres em um templo budista para ajudar a família e insistia
no futebol. Ele é ruim com força, nem tem como zoar muito pois a natureza já
foi cruel demais com esse bagre do futebol. O grande momento de esperança dele
foi, ao olhar para Isagi, ter a certeza que tinha encontrado o maior bagre do
time e, assim, poderia não ficar na última colocação e voltar para casa.
Lembrando que no Brasil o mangá é vendido e distribuído pela Panini e pode ser adquirido por aqui, por exemplo.
No próximo review do mangá Blue Lock vou comentar um pouco os jogos dessa
fase, adianto que rola mala preta no rolê.
0 Comentários