Preview: A.I.L.A. demo da gamescom latam 2025


Durante a gamescom latam 2025 fui convidado para testar a demo de um novo game brasileiro, do mesmo estúdio que criou o elogiado FOBIA, agora, vamos conhecer o novo projeto. Mais um game de terror e horror e, pelo que pude jogar, é bem animador o que vem por aí em A.I.L.A.
 

Sobre A.I.L.A.

Nessa aventura você viaja até a cidade de São Paulo no ano 2035. Num momento onde a inteligência artificial avançou até o ponto de ser capaz de criar universos virtuais espelhados nos nossos piores pesadelos, estará no papel de Samuel, um beta tester responsável por testar A.I.L.A, uma inteligência artificial que desenvolve jogos de terror em tempo real com base nos seus feedbacks neurais.
 

Explorando o game

 
Em A.I.L.A. vamos vivenciar uma experiência bem peculiar e que conforme vamos avançando na "fase" vamos entendendo, ou não, a ideia do game mas, principalmente, emergindo no clima que vai te prender com força e render uns bons sustos futuramente.
 
Logo de cara o jogo já entrega uma das diversas referências que são inspiração para a gameplay e puzzle de A.I.L.A. ao pegarmos a arma. Bem estilo Jogos Mortais para dar uma boas-vindas bem animadora na sua mente e começar a preocupar. 

O jogo tem uma mecânica de loop a qual vamos vivenciar a fase em momentos diferentes e ambos conversam entre si, contudo, precisamos descobrir como esses momentos distintos se conectam para avançarmos.
 

 
A mudança de "cenário" e tempo se dá através da TV que está no cômodo que começamos a demo. Temos umas quatro variações e, por mais que pareça que elas são momentos distintos e que não se conectam, acredite, conforme vamos indo e indo, vamos entendendo a ideia e avançando entre elas para poder chegar ao final da fase e ser surpreendido.
 
O segundo momento parece um dejavu mas tem diferenças do que vamos encarar e, após o primeiro ato, a pressão psicológica do que pode acontecer vai aumentando e aumentando. Nesses loops temos algumas sacadas muito boas, afinal, nessa fase, em ambos os loops, temos frases pelas paredes e algumas delas são dicas.
 
O problema? A tensão fica tão alta que você desconfia que seja verdade e começa a duvidar do que está vendo na tela. É muito bom e forte quando o game consegue mexer na nossa mente e nos deixa preocupado em não entregar a reação digna de uma scream queen com um grande susto por vir do que enxergar o que, literalmente, está na nossa cara. 

Chegando ao final da demo, mais uma vez, somos fortemente surpreendidos e uma gigantesca interrogação fica na cabeça para saber como quebrar esse ciclo e parar de ter uma certa agonia, ao ver como o jogo "recomeça" para criar novos cenários que nos dão medo de explorar. 
 
 

Expectativas para A.I.L.A.

 
Por mais eu jogue diversos gêneros e encaro diversos tipos de jogo de peito e coração aberto, especialmente terror, é uma área que exploro pouco e se minha memória não falha, a última boa experiência que tive foi com A Bruxa de Blair, de 2016 ao ser lançado no Game Pass alguns anos atrás, e encarei em duas madrugadas! Sim, às vezes a loucura me abraça forte.
 
A demo de A.I.L.A. me deixou muito animado e, mesmo não sendo meu forte, me diverti com a experiência, tive bons sustos, os cliffhangers foram interessantes e bem feitos, as referências aos filmes e jogos são bem exploradas e, logo de cara, e até mesmo pelo trailer, você nota o dedinho em Resident Evil, Silent Hill e Jogos Mortais. Eu acredito que tem muito mais, apesar dessa trinca dominar para o grande público. 
 
Entrevista sobre o game
 
Com o game previsto para esse ano sim, eu tenho a curiosidade de ver como essa história termina. A única tristeza e que não terei a mesma experiência visual que tive na gamescom latam, afinal, A.I.L.A foi testado rodando em uma GeForce RTX 5090 com DLSS ativado. O DLSS melhora o framerate e diminui a latência e teve um impacto muito forte no game.
 
Preparado para uns bons sustos nesse jogo virtual da São de Paulo de 2035? Coloque A.I.L.A. na sua wishlist e ajude o game brasileiro. 

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