Como foi a gamescom latam 2025, edição latina do maior evento de games do
mundo.
Pelo segundo ano consecutivo tivemos a gamescom latam, versão da
Gamescom destinada a America Latina e que chegou para dar opções e
movimentações nos eventos de games no Brasil, ou nos dar essa
esperança. Realizado de 1 a 4 de maio, no Distrito Anhembi, em São Paulo,
vamos conferir como foi a edição desse ano que contou com casa nova
comparado ao ano passado.
As novidades de 2025
O evento contou com uma programação destinada tanto a fãs de jogos quanto a
profissionais da indústria. Dentre as mais de 200 horas de conteúdo,
participaram nomes como Bo Andersson (executivo por trás de títulos como
PayDay 1 & 2, Dead by Daylight e Brothers: A Tale of Two Sons), Chris
Charla (GM of Content e Dev Readiness da Microsoft), Guillaume Provost
(fundador e CEO da Compulsion Games), Henk Rogers (co-fundador da The Tetris
Company), Michael Steranka (diretor-sênior de Pokémon), Rodrigo Pérez (diretor
de gerenciamento de produto da Activision) e Shuhei Yoshida (ex-chefe de
Indies da Sony Interactive Entertainment Worldwide Studios), além de muitos
outros. Além disso, grandes personalidades na região, como o skatista Bob
Burnquist, marcaram presença para interação com o público.
Os visitantes do evento também tiveram a chance de testar centenas de jogos
independentes e de publishers famosas. A gamescom foi palco de novidades sobre
grandes títulos como Assassin’s Creed Shadows, Demon Slayer -Kimetsu no Yaiba-
The Hinokami Chronicles 2, Garena Delta Force, FragPunk, Solasta II, Pokémon
GO, HUNTER×HUNTER NEN×IMPACT, Double Dragon Revive e outros.
Explorando a gamescom latam 2025
Esse ano eu não consegui aproveitar como gostaria, afinal, tive apenas o
domingo livre para subir a Serra do Mar e, assim, perdi a chance de rodar o
evento no dia da imprensa, o melhor dia para conferir o evento nos detalhes
como espaço, palcos, marcas presentes, espaço indie, testar games, realizar
entrevistas e, até mesmo, algum conteudinho extra para as redes sociais.
Mesmo encarando esse ano extremamente virado do trabalho na madrugada, ficando
acordado das 20h30 do sábado e dormindo apenas às 22h do domingo, consegui
aproveitar bem o evento e vou contar agora os pontos altos e baixos ao meu
ver.
Logo de cara um dos grandes acertos foi o loca. Ano passado o evento foi
realizado no São Paulo Expo, que eu gosto muito do espaço e foi palco do
evento rival por algumas edições, e é muito bom por ser logo perto da Estação
Jabaquara. Mas o Distrito Anhembi possui um espaço tão bom quanto e, prova
disso, foi como a simples ativação do balão da Equipe Rocket de Pokémon Go,
chamava e muito a atenção e teve um brilho singular.
Assim como achei no Anime Friends, novo evento sobre o guarda-chuva da Omelete
Co. para 2025, o espaço estava bem aproveitado e, mesmo sendo em um domingo,
dia mundial de eventos superlotados, a circulação era tranquila. Um ponto
extremamente positivo. Entre as marcas, a Nintendo retornou para se destacar
entre os consoles, mesmo com as práticas anti Brasil seguindo forte e, junto
dela, marcas de periféricos e acessórios.
O evento contou com uma boa variedade de atividades para acompanhar e games
para jogar. Espaço indie e brasileiro esteve com diversas opções para você
conhecer novos jogos enquanto os AAA atuais não tem agradem mais como
antigamente.
Durante a estadia pelo evento pude testar a demo longa do game brasileiro de
terror A.I.L.A e conversar com a desenvolvedora e, em breve, você confere a
prévia com a entrevista aqui no site e no Youtube.
Valeu a pena?
Eu gostaria de ter aproveitado os dias mais calmos, mas, dentro do que um
trabalho semi-abusivo numa abusiva escala 6x1 me permite e, mesmo com
os perrengues que abril me trouxe, foi positiva a ida ao evento e, para pontos negativos ficam os preços
praticados na praça de alimentação e o incidente com devs e fotógrafos
acompanhando os cosplays (comentarei em outro post).
A gamescom latam veio forte para ficar e, entre ser alternativa boa para a BGS
ou se tornar o principal evento do ano, a briga será boa e quem ganhará
seremos nós, enquanto público, e imprensa independente, para ter mais eventos
no calendário e que abracem o público no geral e que os feedbacks sempre sejam
ouvidos para melhorar as experiências futuras.
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