Power Rangers Agora e Sempre foi um especial para todos os fãs da época | Review


Após 30 anos tivemos eventos especiais para contar uma nova história e dar uma continuidade aos eventos que formaram a nossa infância, para os leitores que estão nos 30 e poucos anos, e, para também prestar uma homenagem a quem já se foi. Might Morphin Power Rangers retornou com esse episódio especial na inimiga do entretenimento, Netflix, com Power Rangers Agora e Sempre que vamos conversar sobre ele agora.

História

Para ajudar o amigo, o sexteto original dos rangers volta à ativa, o que leva a uma grande tragédia que os marca profundamente. Enquanto aguardam os novos passos da vilã, Billy e Zack cuidam de Minh, filha da ranger amarela Triny, a quem tentam proteger a todo custo.


Rangers que retornam


Para vivenciar essa história do especial temos alguns retornos da época. Da primeira equipe de Power Rangers temos os retornos de Billy (David Yost) e Zack (Walter Emanuel Jones) de forma integral e, fazendo somente as pontas e sem os atores presentes temos os demais personagens: Jason, Triny, Kimberly e Tommy.

Após os eventos que leva Triny a ir de Americanas para fazer ligação com um evento da vida real, o qual, infelizmente tivemos o falecimento muito nova da Thuy Trang ao 27 anos. Ela deu vida a Rangers Amarela original. Vermelho, Rosa e Verde são capturados para o novo plano da robô Rita Repulsa.

Com o novo caos acontecendo na Terra, são convocados outros Rangers para reforçar a dupla sobrevivente e, assim, vemos Roque (Steve Cardenas) o segundo Ranger Vermelho e Cat (Catherine Sutherland) a segunda Ranger Rosa aparecendo para ajudá-los, afinal, uma vez Power Ranger, sempre Ranger!


A nova amarelo


Após nos situar sobre os eventos do especial vamos acompanhar a jornada da Minh querendo vingar a morte da sua mãe. Zack se tornou o guardião dela e responsável pela integridade da garota e que ela não envolva em encrencas e, o curioso disso tudo, é que o Morfador da mãe está na casa com ela.

Sim, adolescente só sabe fazer merda e essa menina vai aprontar, nós sabemos que sim. Minh na busca por vingar sua mãe acaba aprendendo o mesmo estilo de arte marcial e tenta algumas vezes se testar em ação. Isso acaba fazendo com Zack e Billy tenham que salva-la.

Ao acreditar que poderia lidar com a Rita (risada alta intensifies) ela quase acaba indo encontrar sua mãe muito cedo e, com tantas tentativas e planos em paralelo dos Rangers em ação, ela é salva e o combate é levado para a base lunar da bruxa.


Coisas legais do especial


O especial é pesadíssimo em ser algo que bate muito na nostalgia, como era bem divulgado e esperado. O episódio segue a formula clássica dos episódios da época mas um pouco maior. Então, tudo que você amava e odiava nos episódios, estão presentes aqui.

O lado bom é ver a clássica lanchonete da Alameda dos Anjos, rever aquele combate duvidoso contra os bonecos de massa, porém, alguns singelos dramas entre algumas cenas de transição para esses combates, eram chatinhas e continuam.

Rushado demais

Mesmo com quase uma hora de duração eu senti que o ritmo da narrativa foi muito, extremamente, meu Deus do céu por quê tanta pressa? O episódio é frenético, mal existem pausas para respirar e contar alguns acontecimentos, ou mesmo, a história andar.

A todo momento ela é rápida. Estamos aqui de boa no Centro do Comando e, opa, receba flashback pancadaria da história e, agora, vamos nós pra mais ação enquanto tem mais coisas para vocês saberem do episódio

O ritmo não me agradou.


CGI


Obviamente temos batalha do Megazord e aí, na hora de brilhar e matar de vez todos os sentimentos nostálgicos e tirar um 10 no check-list, o episódio opta pelo uso de CGI e... Olha, talvez o CGI do filme de 1995 esteja melhor do que foi feito aqui.

Zenkaiger

O que é triste é que há pouco tempo atrás a fantasia do Megazord, ou Daizyujin no Japão, foi refeita para aparecer em filmes e episódios especiais dos sentais recentes. Eu acredito que pelos longos 30 anos de boa amizades que existe com a Toei, eles conseguiriam a fantasia emprestada ou alugar no precinho.


Hora de morfar


Ao fim do dia e do especial, Power Rangers Agora e Sempre é um gigantesco apelo a nostalgia bem feito, contudo, dava para ser ainda melhor. Com o apelo no passado a Hasbro poderia ter tirado o escorpião do bolso e ter feito umas ofertas melhores para Amy Jo Johnson e para David Jason Frank (ele estava vivo na época das gravações) para completar o time.

David Yost e Walter Emanuel Jones conseguem segurar bem o episódio com carisma e a boa dualidade que formam, Billy o nerd mais focado e sentindo o peso de "ter culpa" na morte da Triny, Zack sendo um personagem mais alegre, "solto" e mostrando que isso não o impede de ser alguém com responsabilidades.

O episódio peca em deixar muitas coisas no ar e, até mesmo, de não dar alguma desculpa "besta" de o porque as outras equipes de Power Rangers não aparecem ou estavam sendo presas pela Rita. Teve uma ótima chance quando ela realiza um ataque global sincronizada, deixa perfeita para dizer que os demais estavam cuidando dos perigos pelo mundo, mas, acabaram capturados.


A singela homenagem ao final do episódio é tocante e reforça como poderia ter sido realizado um esforço maior de ter mais atores da época no especial.

Entre muitos acertos, e alguns erros de colocar informações sem explicações para os fãs que, após crescer não olharam para os materiais extras, Power Rangers Agora e Sempre entrega o que promete e deixa em aberto um futuro para os donos das Moeda do Poder, terem novas aventuras ou novos usuários.

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