BROK the InvestiGator reúne espionagem e ação com um simpático jacaré | Review


Imagine um leve cenário cyberpunk, o tipo que reúne os elementos mais características e utiliza como a base central, ou seja, pobre em um mundo altamente tecnológico. Substitua humanos por animais "humanizados" ao estilo furry de Zootopia ou Beastars, é nesse mundo que controlaremos o simpático jacaré Brok e investigaremos algumas movimentações estranhas enquanto ajudamos os outros em Brok the InvestiGator.

O mundo de Brok

Em um mundo "cyberpunk leve" futurista onde animais substituíram os humanos, cidadãos privilegiados vivem sob um domo, protegidos da poluição ambiental, enquanto outros lutam pela sobrevivência do lado de fora. 


Brok, um detetive particular e ex-boxeador, mora com Graff, filho de sua falecida esposa. Apesar de nunca ter conseguido solucionar o incidente acontecido com ela, eventos recentes podem trazer alguma luz a uma conclusão ainda mais trágica... uma que pode estar ligada com a própria existência. 

Será que eles conseguirão resistir às ameaças deste mundo corrompido e encarar seus próprios destinos?

Investigação e pancadaria


Talvez Brok the InvestiGator chame a atenção de um jeito que, não está errado, contudo, é 50% correto. Como assim? Por ser um ex-boxeador, vai ser comum você olhar para as imagens e artes do jogo, e pensar que é mais um beat n up simpático e bonito com visual cartoon, porém, não se engane, o game é isso e mais um pouco sim.

Como dito no parágrafo inicial, Brok traz a pancadaria, contudo, também nos leva para investigação. Mesmo a porrada sendo mais aparente e até bem feitinha, é na investigação que o game mostra muito do brilho que vai nos dar alegrias, ou frustração, que nos fará ir atrás do que falta para completar uma investigação.

Com a investigação completa, também acontece o interrogatório. Uma coisa divertida do game é que, se você se sentir mais perdido que o Davy Jones, o game tem um sistema legal de dicas, por mais de propagandas que recolhemos pelo caminho e, claro, o game tira uma onda da gente até acertar as coisas. O game coloca Brok em dois modos praticamente, o investigativo e o de porradaria.


Diversão inesperada


Reunindo exploração e pancadaria, Brok the InvestiGator é uma boa surpresa e uma escolha boa para ter um entretenimento para passar o tempo e pensar um pouco, claro, se você não tiver preconceito com o estilo visual do game.

Além do seu carisma e curiosa junção da investigação com beat n up nesse mini universo cyberpunk, o game também traz uma vasta e bem vinda acessibilidade, com tantas opções que é melhor listar:

  • Totalmente narrado através de textos de qualidade para fala e audiodescrições (personagens, locais e cenas). 
  • Quebra-cabeças adaptados para a cegueira. 
  • Todos os enigmas e brigas podem ser ignorados. 
  • Tutoriais adaptados. 
  • Botões para repetir o último discurso de voz e instruções.
  • Áudio posicional para brigas. 
  • Não é necessária conectividade on-line (após o download). 
  • Não é necessário nenhum dispositivo específico: jogar com um controlador.
  • Opções adicionais: fontes maiores e maior contraste (fundos e inimigos.)

Os discursos estão disponíveis apenas em inglês, ainda assim, é um grande trabalho do game em possibilitar que, mesmo que tem algum obstáculo extra, possa se divertir igualmente.

Brok the InvestiGator está disponível para PC e consoles, a versão do review foi a de Xbox.

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