Duas coisas que eu fui aprendendo a amar, depois de odiar uma delas, sem
dúvidas foram, primeiro roguelite e roguelike, mas o segundo não curto muito e
passei a amar jogos com elementos do primeiro. Segundo, hellshooters por um
motivo muito idiota, confesso: eu nunca tinha jogado e, quando joguei a
primeira vez, eu não entendi
Vampire Survivors.
Sim, é uma grande ironia da vida já que ele se tornou um dos meus jogos
favoritos e, por causa dele, eu acabo experimentando diversos games com essa
gameplay como já vimos aqui o Vampire Survivors do Pinóquio, veremos o da
bruxa peituda e, agora, vamos falar do Vampire Survior brasileiro estrelado
por uma galinha nessa análise de Machick 2, confira!
Galinha Survivor
Chamar Machick 2 de Vampire Survivors da galinha é apenas uma forma de
você entender a gameplay básica que espera aqui e para por ai, afinal, por
mais que diversos elementos do gênero estejam presentes, o jogo brasileiro tem
algumas mudanças interessantes mesmo mantendo o core das ideias. Em vez
de algum personagem com alguma arma característica ou poder, nossa galinha
está armada com uma Varinha Mágica personalizada. Ela é brasileira, ela
gosta de uma customização.
A varinha é composta pelo tipo de disparo que ela pode realizar; a bonificação
que terá em questão de dano, projétil, ou ganhos pela madeira escolhida; o
elemento e a peculiaridade do disparo final. Existem diversas combinações
possíveis e que podem combinar melhor com sua forma de jogar.
Acho que já vi esses 3 em algum vídeo do tipo um Monge Shaolin vs 100 Ninjas com um fundo branco#machick2 #steam pic.twitter.com/ff5z4R8A85
— Waka no Sekai - Road to #BGS2025! (@WakaSekai) September 17, 2025
O game possuí muitas, mas muitas referências da cultura pop presente na forma
dos itens, inimigos, nomes de magias, de conquistas, é tanta coisa reunida em
um jogo só que eu suspeito que a Deadpixel a Nuntius estão com os advogados do
Fluminense e da Nintendo no jurídico deles.
As opções de poderes são amplamente variadas e, conforme vamos avançando no
game, desbloqueamos ainda mais poderes. O jogo desafia tanto nós, quanto nosso
PC e, sem vergonha nenhuma, minha primeira jogatina eu fiz 1h na primeira fase
de game infinito e o jogo
crashou
lindo. Mas tinha tantas animações de poderes, pintinhos, inimigos e os
cambaus, que eu só consegui rir que esse foi o jogo que venceu meu Ryzen 5
integrado. Eu achava que o Bloons TD6 que faria isso.
A lagoa não tá pra sapo
Machick 2 tem uma progressão por fases que quebra o core do que
conhecemos, e alguns jogos até fizeram similar. O mapa do jogo forma um sapo,
nossos inimigos no game. Cada fase tem um tempo de farm para construirmos
nossa build e, ao termino do tempo, encaramos o boss da fase. Após isso, é
liberado o modo infinito e eu espero que teu PC tanque as fases por horas.
As boss fights são divertidas e, mesmo que a gente fortaleza muito a galinha,
sempre vai ter algo para dar uma forçada no raciocínio na hora de lavar o pé
do sapão. Além disso, também podemos encontrar por aí algumas galinhas
perdidas para nos ajudar no confronto.
O "poder penoso" vem da combinação do disparo padrão da Varinha que criamos
(craft); os poderes que são diversos e dão muitas possibilidades reais de
builds diferenciadas, ou mais safes e os inifnitos artefatos que existem para
turbinar a galinha e dar uma diversifica ainda maior e inimaginável! Galinha
virando T-Rex? Sim. GalinhiThanos? Sim, a galinha consegue estalar sua
pata e tem muitos outros que eu estou tentando desbloquear para ver como o
Exódia!
Em termos de gameplay não tem do que reclamar. São muitas coisas mas elas são
tão naturais de entendermos e abraçarmos que até as melhorias de atributos
pelas constelações, quando surge, integra naturalmente em nosso jogo.
Vale a pena jogar Machick 2?
A reposta talvez não choque ninguém, afinal, ficou alguma dúvida de como o
game está sendo bem aproveitado? Machick 2 é muito divertido em
todos os sentidos e conta com uma trilha sonora "penosa" que casa muito bem
com o game.
Por menos de R$20 é, sem dúvidas, uma das melhores opções que você tem para
fazer algo que tem muitas chances, infelizmente, de ser verdade nesse momento
da sua vida: se divertir com games.
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