Review: Every Day We Fight

 
Existem muitos jogos de estratégia e, com muitas similaridades, como chamar a atenção e ter um ponto diferente para chamar o fã do gênero a experimentar seu game? Bom, Every Day We Fight usa o básico da estratégia, coloca um elemento de reação "em tempo real" e, como cereja do bolo e gancho muito legal de interesse, ele sabe como brincar com o tempo e espaço para nos atiçar a curiosidade de avançar no game. Vamos entender um pouco disso nas primeiras impressões dessa análise.
 
 

Lute, companheiros

Cidadãos de ambos os lados de uma guerra em curso devem deixar de lado suas diferenças enquanto uma misteriosa invasão alienígena ameaça a humanidade – o tempo parou para todos, exceto para o seu pequeno grupo de combatentes da liberdade. Presos em um loop aparentemente infinito, você deve transformar esses civis comuns em heróis enquanto eles lutam e morrem repetidamente neste roguelite tático baseado em turnos. Exploração em tempo real, furtividade e trabalho em equipe são essenciais para você adquirir novas habilidades, buscar armas mais poderosas, escapar do loop temporal e salvar o mundo. Bem-vindo à resistência. 
 

Explorando Every Day We Fight

 
Logo de cara o game joga na nossa cara o que vamos encarar e, utilizando de ideias clichês que estão bem usadas, temos uma invasão alienígena em meio a tentar entender porque somente três personagens estão ativos e "vivos" no meio dessa guerra de Every Day We Fight
 
O game me lembrou um pouco outro jogo tático de estratégia que já passou por aqui, o Xenonauts 2, com a diferença de não sermos uma força tática especializada com mais preparo para lidar contra os alienígenas no campo de confronto.
 
Every Day We Fight utiliza o formato mais padrão de hoje em dia em que o combate simula bem um jogo de tabuleiro. Temos pontos de ação para utilizar entre movimentar, curar, atacar, recarregar armas e etc. O combate e movimentação é a chave para o sucesso e o jogo escancara muito isso na tua cara, principalmente na punição.
 
 
Saber se movimentar é importante e, com isso, por diversas vezes você terá de evitar conflito na base do stealth. Se entrar em conflito, se prepare. Na hora da luta podemos movimentar o boneco pelo mapa, realizar ataque e, como utilizamos armas de fogo, podemos focar a mira (com um custo extra de AP) e, no turno do inimigo e no nosso, temos a contra ação.
 
Quando, por exemplos, atiramos no inimigo ele tende a se mover para procurar onde se esconder e levar menos dano, contudo, no meio dessa movimentação dele, podemos atacar também. E o inverso se aplica, eles podem atirar em nós quando vamos nos esconder do ataque também. Se ao se movimentar alguém entrar em sua mira, podemos atirar também. Posicionamento e visão são a chave do combate, enquanto movimentação é o segredo fora dele.
 

Vale a pena jogar Every Day We Fight 

 
A experiência inicial me chamou bastante atenção e curti essa ideia do loop. Ele te ajuda a progredir aprendendo coisas que, a priori, você não pensaria em fazer ou, tem tanta certeza que está com uma ideia foda de movimento e, da pior maneira, descobre que não.
 
 
Não é a primeira vez que você será derrotado e, nem mesmo, a primeira vez que irá vencer em Every Day We Fight. Uma combinação que foi feita de forma bem interessante com estratégia, tática, roguelite e uma história diferente para colocar civis comuns e aliens em conflito.
 
Tá valendo a pena nessas horas iniciais. 

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