Review: Absolum

 
A Dotemu, responsável por reviver tantas franquias famosas de beat n up para a era moderna, agora, se jogou nessa empreitada com um título próprio e unindo um elemento muito popular dos jogos de hoje. Bater em vagabundo com um pezinho no roguelite, vamos conhecer Absolum, o novo game de um gênero que tem potencial e já vimos um bom antes.
 

Um novo mundo de aventura 

Absolum é a primeira propriedade intelectual original da Dotemu, que apresenta uma evolução moderna do gênero beat 'em up, combinando combate clássico com uma narrativa rica e de altíssimo valor replay em uma aventura fantasiosa.

Vários caminhos, um objetivo


Absolum vai lembrar Prince of Persia Rogue, ambos em seu estilo Rogen n Up e trazendo uma aventura muito bem amarrada e construída em cima de poderes místicos, arcanos, etc, para termos a jornada do guerreiro imortal até que nossa missão seja concluída.

Podendo escolher entre quatro personagens com gameplay distintas, nosso objetivo é acabar com o tirano Azra. Após eventos cataclismico catastrófico assolar esse mundo, a magia passou a ser temida e ele expandiu seu império em cima desse medo.

Para salvar Talamh escolha entre quatro guerreiros únicos e poderosos: a poderosa lutadora Galandra, armada com uma espada; o anão Karl, forte como um tanque; o enigmático ladino Cider; ou o magicamente talentoso Brome.

Cada personagem tem uma forma única de lutar, carregando vantagens e desvantagens para equilibrar as escolhas e, um deles vai encaixar melhor na sua forma de jogar. Talvez a unanimidade seja o anão Karl, o mais amigável para começar a jogar mas, meu favorito, foi Cider por se tornar uma máquina de combar.
 
 

A progressão do game se dá por diversas possibilidades para explorar esse mundo. O caminho não é linear e isso muda tudo a cada jogada. O objetivo é chegar até Azra, porém, teremos escolhas entre os caminhos e teremos rotas que serão mais favoritadas por nós e, esse detalhe de pegar caminhos diferentes, vai ajudar a desbloquear outros lugares e caminhos dos mapas escolhidos.
 
Morrer faz parte e a cada nova run, vamos aprender um pouco mais desse mundo, por explorar cenários diferentes e ter uma preferência de rota e, os recursos coletados, serão acumulados para podermos fortalecer os heróis e ir cada vez mais longe com os reforços realizados. Sim, se você for muito bom e fora da curva, conseguirá concluir com o personagem extremamente bucha e com muita paciência e resiliência. 
 
 

Diversas artes no caminho

 
Outro detalhe muito forte em Absolum é a combinação perfeita das artes e trilha sonora. O game é lindo, mas muito lindo mesmo e perfeitamente feito com estilo desenhado a mão. Personagens muito carismáticos e expressivos, cenários lindos e bem detalhados e com direito há pontos de interesse para que a gente contemple essa beleza.
 
Combinado com isso temos a impecável trilha sonora nos deixando muito no clima de estar em um filme, mas, não assistindo, e sim, sendo o protagonista de aventuras que sonhamos em viver. Todo esse trabalho é composto pela trilha sonora orquestral do compositor Gareth Coker (série Ori, Halo Infinite), incluindo fantásticas faixas de artistas convidados como Yuka Kitamura (série Dark Souls, Elden Ring), Mick Gordon (Doom Eternal, Atomic Heart) e Motoi Sakuraba (Golden Sun, série Dark Souls).
 

Vale a pena jogar Absolum


Absolum vem muito bem feito para ser um rogue n up diferente que será lembrado por nós após as jogatinas e explorar tudo que esse mundo tem a oferecer até concluímos nossa missão de rebeldes. O game pode ser jogado sozinho, em coop local ou coop online.
 
Consegui realizar algumas partidas de coop online e o resultado foi satisfatório, a conexão foi bem estável e sequer via acontecer em tela a briga do Golden Experience vs King Crinsom, algo infelizmente comum a depender das conexões no momento do jogo.
 
Se você gosta dos desafios dos rogue n up, encare sem medo de ser feliz Absolum e faça sua história, em quantas vezes for necessário reescrevê-la para concluir. Absolum está disponível para PC e consoles. 

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