O dia 11 de fevereiro de 1999 foi mágico para a indústria de games e, em
especial, para os fãs de RPG e, ainda mais especial, para os fãs de
Final Fantasy. Após o sucesso do controverso Final Fantays VII, o
próximo lançamento era muito aguardo. Com sua prévia exibindo um salto
significante em qualidade, mal podiamos esperar que receberíamos um dos FF
mais humanos e, um dos melhores, da franquia com
Final Fantasy VIII.
O nascimento de Final Fantasy VIII
O ano era 1997, e na Square (ainda sem o Enix, que só viria com a fusão das empresas em 2003), uma equipe talentosa estava reunida para dar continuidade ao sucesso de Final Fantasy VII, que marcou a estreia da franquia nos 32 bits. Sob a direção de Yoshinori Kitase e produção de Shinji Hashimoto, o lendário Nobuo Uematsu assumiu mais uma vez a trilha sonora, trazendo pela primeira vez uma música com vocais na série — Eyes on Me, interpretada por Faye Wong.Final Fantasy VIII (ファイナルファンタジーVIII, Fainaru Fantajī Eito) chegou ao mundo como o segundo game tridimensional da franquia e inovou ao abandonar os modelos Super Deformed (SD) em favor de personagens com proporções mais realistas. Diferente de seus antecessores, este título deu um foco maior aos laços emocionais entre os personagens, entrelaçando suas histórias pessoais à narrativa principal de uma forma surpreendente e envolvente.
O enredo se desenrola em um mundo que mescla fantasia e ficção científica, acompanhando um grupo de jovens mercenários liderados por Squall Leonhart. Como membros da organização SeeD, eles viajam por diversas nações em uma missão para deter a feiticeira Edea. No entanto, ao longo de sua jornada, descobrem uma ameaça ainda maior: impedir a compressão do tempo, um plano arquitetado pela poderosa Ultimecia para moldar o futuro à sua vontade.
Lembro como se fosse ontem quando as primeiras imagens de Final Fantasy VIII
começaram a aparecer nas revistas da época, como Gamers, Ação Games, Super
Game Power e tantas outras. Era fascinante ver aqueles visuais impressionantes
e saber que se tratava de um Final Fantasy — ainda mais sendo um RPG, gênero
que já me interessava bastante. As imagens chamavam atenção pelo realismo e
pelo charme único do jogo, aumentando ainda mais a expectativa.
O lançamento veio, mas só muitos anos depois pude finalmente jogar. Meu primeiro PlayStation só chegou em 2003, então, até lá, eu acompanhava de relance alguns amigos jogando, lia matérias nas revistas e, a cada nova informação, sentia uma conexão crescente com Squall Leonhart e me encantava pelo sorriso cativante de Rinoa Heartilly.
O toque de vida escolar no jogo também ajudava a criar laços com a história e mergulhar ainda mais no universo de Final Fantasy VIII. Mesmo que, na realidade, quando surge uma rivalidade entre escolas, as coisas tendam a ser mais Street Fighter do que batalhas de magia e armas!
O lançamento veio, mas só muitos anos depois pude finalmente jogar. Meu primeiro PlayStation só chegou em 2003, então, até lá, eu acompanhava de relance alguns amigos jogando, lia matérias nas revistas e, a cada nova informação, sentia uma conexão crescente com Squall Leonhart e me encantava pelo sorriso cativante de Rinoa Heartilly.
O toque de vida escolar no jogo também ajudava a criar laços com a história e mergulhar ainda mais no universo de Final Fantasy VIII. Mesmo que, na realidade, quando surge uma rivalidade entre escolas, as coisas tendam a ser mais Street Fighter do que batalhas de magia e armas!
Naquela época, não tínhamos uma noção tão clara do que significava um jogo ser
longo de verdade, mesmo dentro do gênero RPG. Final Fantasy VIII brincava com
essa percepção, entregando ação intensa em curtos períodos de tempo e nos
preparando para a grandiosidade da jornada. Até que, de repente, nossos
personagens caem no sono.
O cenário muda completamente. O mundo agora parece diferente, novos protagonistas assumem o controle, e um sujeito de cabelos longos rouba a cena. Em meio a essa reviravolta, encontramos um bar com uma bela pianista. É nesse momento que conhecemos Laguna Loire, um homem de bom coração e personalidade carismática, mas que se mostra incrivelmente tímido ao lidar com a encantadora Julia Heartilly.
O cenário muda completamente. O mundo agora parece diferente, novos protagonistas assumem o controle, e um sujeito de cabelos longos rouba a cena. Em meio a essa reviravolta, encontramos um bar com uma bela pianista. É nesse momento que conhecemos Laguna Loire, um homem de bom coração e personalidade carismática, mas que se mostra incrivelmente tímido ao lidar com a encantadora Julia Heartilly.
A cada novo flashback, o jogo nos presenteia com peças fundamentais para entender os eventos do presente, revelando conexões surpreendentes. A forma como Final Fantasy VIII trabalha a ideia do passado se repetindo no futuro é brilhante, trazendo momentos de forte impacto emocional. Quando finalmente compreendemos a relação entre Laguna e Julia, e como seus destinos ecoam através de Squall e Rinoa, fica a sensação de que o próprio destino está sussurrando: "Se os amantes do passado tiveram sua história interrompida, então seus legados se encontrarão no futuro para escrever um novo capítulo."
Eyes on Me foi a canção composta por Julia para lembrar de Laguna :')
Libere Fatale
Final Fantasy VIII é um clássico absoluto e, se você ainda não jogou, é mais do que recomendado dar uma chance. Felizmente, hoje em dia, isso está mais fácil do que nunca, com a versão para PC disponível na Steam e a remasterização que aprimora ainda mais a experiência visual do jogo. A trilogia de Final Fantasy lançada no PlayStation original merece sua atenção, mas, se o tempo for curto, pode ir direto no VIII que é sucesso garantido.O jogo foi um fenômeno de crítica e vendas, consolidando-se como um dos títulos mais icônicos da franquia. Mas mais do que números, Final Fantasy VIII segue vivo no coração dos fãs, e a prova disso é a empolgação sempre que um de seus personagens foram anunciados em Dissidia Final Fantasy, o verdadeiro coliseu da série.
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